As alterações motoras da articulação da fala são chamadas de disartria. Elas acontecem em decorrência de lesão cortical ou de lesão periférica.

 

As dificuldades na produção da voz são chamadas de disfonia.

Quando tem associação simultânea de alterações da fonação, respiração, articulação, ressonância e a prosódia, associadas a deficits neurológicos, estaremos diante as chamadas disartrofonias.
 

Como tratar a disartria e a disartrofonia?

As disartrias são tratadas por meio de exercícios ativos e passivos que favorecerem a otimização da fonoarticulação, ou seja, manter a função da fala pelo máximo tempo possível. As principais orientações para os quadros de disartria e disartrofonia, são:

• Exercícios que aumentam o controle do movimento da língua, dos lábios e da abertura da boca;

• Falar mais lentamente e usar frases mais curtas; 

• Para as disartrofonias, são associados exercícios que visam uma melhor coordenação pneumofonoarticulatória, ou seja, coordenação entre o ato de falar e respirar. Para tal, utilizam-se técnicas de exercícios respiratórios e aparatos como ambu, etc.